Discursos Críticos é um dos eixos da programação do Festival de Artes Performativas Linha de Fuga em 2025. Nestas atividades, a arte assume-se como uma forma de construção de pensamento, como uma ferramenta de pesquisa em comum, de produção e comunicação do conhecimento. Fora de cena, desenvolvemos, em conjunto, um olhar crítico e sensível sobre o mundo.

Este ano, o ciclo de conversas paralelo ao Festival Linha de Fuga está de regresso sob o nome “Conversas Vulneráveis”, que abrem um espaço de diálogo em torno do tema da amizade, onde as únicas palavras de ordem são a vulnerabilidade e a escuta ativa.

O grupo informal Periferias Centrais, que reúne vários agentes culturais do país desde 2018, com o objetivo de refletir e desmistificar os conceitos de “centro” e “periferia”, realiza o seu encontro anual em Coimbra, abrindo-se à comunidade e à participação externa.

A plataforma de curadoria e pesquisa performingborders centra-se nas noções e experiências vividas de fronteiras interseccionais através das artes performativas. O coletivo vai estar responsável pelo arquivo desta edição do Festival Linha de Fuga, e vai dinamizar dois laboratórios abertos ao público sobre escrita reflexiva e arquivo.

Discursos Críticos integra, ainda, o lançamento do livro “O Cabo dos Trabalhos”, da bailarina, coreógrafa, curadora, terapeuta e educadora somática afrodescendente Ângela Guerreiro e do disco em vinil “O Homem que Guardava as Águas”, um projeto de criação contemporânea de Susana Guardado, a partir de uma recolha entre amizades sobre a memória coletiva do Vale do Pranto.