Felipe Neiva é brasileiro (1993), compositore, cantore, produtore musical e multi-instrumentista. Desde 2010, partilha sonoridades em diversas plataformas digitais e performances ao vivo.

Participou do Projeto Revenguê (Vencedor do Edital de Retomada Cultural do estado do Rio de Janeiro), realizando toda a conceção sonora desta rádio-novela/ficção-científica. Na 3ª Residência Sonora Internacional SOMSOCOSMOS, como bolsista do projeto, foi também engenheiro de mixagem, compositor, músico e co-produtor na faixa “Little Girl”. Assina também a trilha sonora original das curta-metragem “Judith Melo” e “Rosemberg” (de Gabriela Caldas) e “Filha Única” (de direção coletiva). Enquanto aluno da Escola de Cinema Darcy Ribeiro, dirigiu e roteirizou o filme “Foda”, com Luíza Donner Carneiro. Bacharel em Artes pela UFF, com foco na cadeira de Experimentalismo Sonoro, desenvolveu peças para execução quadrifónica que culminaram na instalação sonora da exposição Galáxias (Centro de Artes – UFF) em colaboração com o compositor Tato Taborda. Foi também integrante da programação da 1ª edição do SomaRumor (Encontro Latino Americano de Arte Sonora).

Em 2021 foi co-idealizador, produtor e curador da Mostra LOUTÉQUI (Projeto Vencedor do Edital de Retomada Cultural do município de Niterói – RJ). Em 2024 foi responsável pelo tratamento sonoro da Residência Artística “O Homem que Guardava as Águas”, em parceria com a curadora Susana Guardado. Em 2025 realizou concertos com foco na síntese, voltado para as sonoridades digitais e eletrónicas, com performances no Salão Brazil (Coimbra), Praça de São Tiago (Guimarães), Parque D. Carlos I (Caldas da Rainha) e Casa do Comum (Lisboa).

Atualmente, é doutorando em Arte Contemporânea pela Universidade de Coimbra (Portugal), onde desenvolve investigação que conceitualiza o free jazz para pensar o sonoro tanto a partir da Música Concreta e dos objetos sonoros de Pierre Schaeffer quanto para expandir os limites da canção brasileira por intermédio de uma estética kitsch.

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