Coreografias Selváticas é uma proposta performativa que surge da comunicação com formas de vida vegetal e as suas possibilidades na produção do sensível. A curiosidade que emana das plantas anda de mãos dadas com a experimentação, a alquimia e o cultivo, três grandes campos magnéticos a partir dos quais a humanidade criou vínculos com o mundo vegetal. Cada cultura tem uma infinidade de práticas que vão desde rituais, cerimónias xamânicas, até usos recreativos e culinários. Medicina e veneno; alimento.
Reyes questiona-se se o encanto que o mundo vegetal tem enquanto forma de se relacionar com a vida humana pode ir mais longe. Daqui surge a vontade de poder imaginar formas de vida que suspendem a opressão em qualquer uma das suas configurações. Coreografias selváticas pretende ser um livro de botânica em movimento, um livro aberto para ampliar a experiência estética a outros campos de perceção.
Coreografias Selváticas is a performative proposal arising from communication with plant life and its possibilities in the production of the sensible. The curiosity emanating from plants goes hand in hand with experimentation, alchemy, and cultivation—three great magnetic fields through which humanity has forged connections with the plant world. Each culture has countless practices, from rituals and shamanic ceremonies to recreational and culinary uses. Medicine and poison; food.
Reyes questions whether the enchantment that the plant world offers as a way of relating to human life can go further. From this emerges the desire to imagine forms of life that suspend oppression in any of its configurations. Core Wild Choreographies aims to be a moving botany book, an open book to expand aesthetic experience into other fields of perception.
19h
Criação: Adriana Reyes
Em diálogo com: Tabaco, alho-do-mato, Bobinsana, Ushawasha, Abuta, Alecrim, Alfazema, Pau Brasil, Figueira-Brava, Mucura, Coca, Ayahuasca, Açucena, Sabugueiro, Verbena, Camalonga
Acompanhamento artístico: Janet Novás, Jesús Barranco e Jaime Conde-Salazar s.u.s
Acompanhamento teórico: Manuela Pedrón Nicolau e Florencia Carrizo
Desenho de luz: Cristina Bolívar
Documentação gráfica: Mariana Viana
Documentação escrita: Carolina Sisabel
Documentação audiovisual: Irene Navascués
Apoios de residências: La Poderosa 2020 – Barcelona, CRA’P 2021 – práticas de criação e investigação artística – Barcelona, Residências Paraíso 2021 (Colectivo RPM), Residência Exposição Licra, 2021 (Sala de Arte Joven – CAM) – Madrid, c.e.m 2021 (centro em movimento) – Lisboa, CENTA 2021 – Vila Velha de Ródão – Portugal
Espetáculo programado no âmbito da colaboração entre Linha de Fuga e Festival Arbola (Pamplona)
Creation: Adriana Reyes
In dialogue with: Tobacco, wild garlic, Bobinsana, Ushawasha, Abuta, Rosemary, Lavender, Brazilwood, Wild Fig, Mucura, Coca, Ayahuasca, Lily, Elder, Verbena, Camalonga
Artistic guidance: Janet Novás, Jesús Barranco, and Jaime Conde-Salazar s.u.s
Theoretical guidance: Manuela Pedrón Nicolau and Florencia Carrizo
Lighting design: Cristina Bolívar
Graphic documentation: Mariana Viana
Written documentation: Carolina Sisabel
Audiovisual documentation: Irene Navascués
Residency support: La Poderosa 2020 – Barcelona, CRA’P 2021 – artistic creation and research practices – Barcelona, Residencias Paraíso 2021 (Colectivo RPM), Licra Exhibition Residency 2021 (Sala de Arte Joven – CAM) – Madrid, c.e.m 2021 (centro em movimento) – Lisbon, CENTA 2021 – Vila Velha de Ródão – Portugal
Performance programmed as part of the collaboration between Linha de Fuga and Festival Arbola (Pamplona)